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10 discos essenciais: Rita Lee

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Maior figura feminina do rock brasileiro em todos os tempos, Rita Lee chega hoje aos 70 anos. Rita Lee deixou os Mutantes em 1972, e a partir de então, trilhou a sua bem sucedida carreira solo e ajudou a abrir espaço para as mulheres no rock brasileiro. Confira abaixo, 10 discos essenciais da carreira de Rita Lee pós-Mutantes. Hoje É O Primeiro Dia Do Resto De Sua Vida (Polydor, 1972), Rita Lee. Assim como em seu primeiro álbum solo, Build Up , de 1970, em seu segundo álbum, Hoje É O Primeiro Dia Do Resto De Sua Vida , Rita Lee contou com os Mutantes como banda de estúdio. Nota-se uma forte influência dos Mutantes, refletindo a transição pela qual passava a banda, estando ainda entre o rock irreverente e o virtuosismo do rock progressivo, para o qual se direcionavam. Nesse aspecto, Hoje É O Primeiro Dia Do Resto De Sua Vida , lançado em 1972, guarda um parentesco com Mutantes e Seus Cometas No País Dos Baurets , álbum lançado pelos Mutantes naquele mesmo ano. Depois disso

"Meus Caros Amigos" (Philips, 1976), Chico Buarque

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A década de 1970 viu um Chico Buarque produtivo e intenso, provavelmente o período em que o artista lançou seus álbuns mais importantes. Chico se mostrava naquele Brasil mergulhado numa ditadura militar que já duravam 12 anos, um artista engajado e relevante, não só nos discos que lançava, mas também escrevendo roteiros para peças teatrais e compondo trilhas sonoras para o cinema e teatro. O álbum Meus Caros Amigos representa uma espécie de comunhão das ações do cantor nas áreas da música, do cinema e do teatro naquele momento. Lançado em 1976, em pleno governo do presidente militar Ernesto Geisel, Meus Caros Amigos traz canções compostas por Chico para o cinema como “O Que Será (A Flor Da Terra)” para o filme Dona Flor E Seus Dois Maridos , “Vai trabalhar Vagabundo” (para o filme homônimo), “Passaredo” e “A Noiva Da cidade” para o filme A Noiva Da Cidade ; e para o teatro “Mulheres De Atenas” para a peça Lisa, a Mulher Libertadora , e “Basta Um dia” para a peça Gota D’Água .

“Saturday Night Fever” (RSO Records, 1977), vários artistas

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No começo dos anos 1970, negros, hispânicos e gays começavam a frequentar casas noturnas de Nova York e Filadélfia para dançar ao som de funk, soul, música latina e pop. Ao invés de bandas tocando ao vivo, DJ discotecando, pondo todo mundo para dançar. Era o nascimento do que se chamaria pouco depois de disco music , até então, considerada coisa de gueto, de marginalizados. Aos poucos, a disco foi ganhando formato como gênero musical, calcado numa batida estilizada do funk, no uso de orquestrações (cordas e metais), bem como o emprego de instrumentos da música pop (guitarra, baixo, bateria e teclados), e produções de estúdio dançantes e polidas. Não demorou muito e os primeiros sucessos da disco começaram a invadir as paradas de sucesso mundiais, a conquistar o gosto do público jovem e se tornar uma ameaça ao rock. Mas a disco music se torna um fenômeno de massa mundial e a ditar moda através do filme Saturday Night Fever (no Brasil, Os Embalos de Sábado À Noite ), de John B

Quatro mil visualizações alcançada

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“Master Of Puppets” (Elektra, 1986), Metallica

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Na primeira metade dos anos 1980, o mainstream do heavy metal era dominado pelas bandas do chamado New Wave Of British Heavy Metal (N.W.O.B.H.M.) ou Nova Onda Do Heavy Metal Britânico, movimento que deu um novo vigor ao heavy metal a partir do final dos anos 1970. O movimento liderado por bandas como Iron Maiden, Def Leppard, Saxon entre outras, começou no underground e em pouco tempo se mostrou uma tendência rentável, com shows para grandes plateias lotadas e milhões de discos vendidos. Além do N.W.O.B.H.M, o lado mais comercial do heavy metal via a expansão da onda do glam metal, compostas por bandas como Mötley Crüe, Ratt e Hanoi Rocks que se apresentavam com roupas extravagantes, cabelos armados, olhos delineados e muita maquiagem. Metallica em 1985, da esquerda para direita: James Hetfield (vocal e guitarra base), Cliff Burton (baixo e backing vocal), Lars Ulrich (bateria) e Kirk Hammett (guitarra solo). Enquanto isso, nos subterrâneos do heavy metal, uma outra te

"Trilogy" (Island Records, 1972), Emerson Lake & Palmer

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O trio inglês Emerson Lake & Palmer estava em plena ascensão naquele começo de anos 1970 no nascente rock progressivo. Os três jovens músicos integrantes da banda eram oriundos de bandas de rock famosas. O tecladista Keith Emerson vinha da banda Nice, o vocalista, baixista e guitarrista Greg Lake saiu do King Crimson, enquanto que o baterista Carl Palmer havia integrado a banda Atomic Rooster. Em 1970, os três uniram forças e formaram o supergrupo Emerson Lake & Palmer, uma tendência que estava em voga naquela virada dos anos 1960 para os anos 1970, e inaugurada pelo Cream, quando músicos consagrados se juntavam para formar novas bandas. Ainda em 1970, o trio assinava contrato com a gravadora Island Records. Naquele mesmo ano, o trio se apresentou no Festival da Ilha de Wight de maneira apoteótica, com direito a disparos de canhões, algo que AC/DC faria mais tarde. Três meses depois, lançou o primeiro e autointitulado álbum, emplacando o primeiro sucesso, “Lucky Man”.